Rio letra

Do nada
Expandiu
O Caminho
Que abriu
Nasceu
O rio
Partiu
Vivo!
(Vivo!)
Espontâneo

Obstáculos
Desvios
Obstinado
Prosseguiu
Progrediu
Sutil
Dócil e ágil
Agiu

Obstáculos
Desvios
Obstinado
Prosseguiu
Progrediu
Sutil
Dócil e ágil
Agiu

A essência
Conduziu
Percorreu
Desceu
Sem clemência

A queda
Transformou-se
Em cachoeira
A experiência
Aprofundou-se
Na terra

Entre raízes
Entra em árvores
Nutre ambientes
Sacia a sede
Iguais são seus lados
Encontrando-se
No fundo
Barrancos e solo
Se juntam

Absorve
Os pingos da chuva
Incorpora
A semelhança
De toda gota única
Que molha a seca
E transmuta

Absorve
Os pingos da chuva
Incorpora
A semelhança
De toda gota única
Que molha a seca
E transmuta

Na agitação se turva
Mistura lama, folhas, flores e outras coisas
(Sujeira confusa)
Na linguagem humana

A mensagem
De um Buda à Ananda
Ainda se escuta

Nada faça
Basta relaxar
Sinta-se à vontade
Ao observar

A mente-corpo do homem
E também o rio se movem

Transparecerá
A natureza
Faz a limpeza​
Nas suas formas
Sólida e líquida
Manifesta-se límpida
Retorna à clareza cristalina

De volta a jornada
Correnteza contorna rochas
Entrega-se no abismo
Onde Isto se funde Naquilo

Ao encontrar o oceano
Já não se sente buscando
Rio acolhido
Absorto

Na agitação se turva
Mistura lama, folhas, flores e outras coisas
(Sujeira confusa)
Na linguagem humana

A mensagem
De um Buda à Ananda
Ainda se escuta

Nada faça
Basta relaxar
Sinta-se à vontade
Ao observar

A mente-corpo do homem
E também o rio se movem

Transparecerá
A natureza
Faz a limpeza​
Nas suas formas
Sólida e líquida
Manifesta-se límpida
Retorna à clareza cristalina

De volta a jornada
Correnteza contorna rochas
Entrega-se no abismo
Onde Isto se funde Naquilo

Ao encontrar o oceano
Já não se sente buscando
Rio acolhido
Absorto

Percebe-se oceânico
Infinito (infinito!)

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